Tuesday, December 3, 2019

Brasileira que reside em Paris lança livro em português



São Miguel do Oeste - VARIEDADES - 17/10/2016 15:43  
 
Pianista e autora de dois livros em francês, Maria Saboya lança obra inspirada em suas vivências no Brasil. Maria passou uma temporada em São Miguel do Oeste e agora divide com a comunidade mais uma de suas obras
Maria Saboya enviou um exemplar do livro para o Portal São Miguel - Foto: Keli Fernandes/ Portal São Miguel
A brasileira Maria Saboya reside há mais de 40 anos na França e ficou conhecida em São Miguel do Oeste depois de passar uma temporada no município, no ano de 2014, ministrando aulas de piano. Agora, Maria divide com a comunidade mais uma de suas obras.
Depois de lançar dois livros em francês - Jean Marin e Le Mereilleux Scrret de Pâques - Maria Saboya lança sua primeira obra em português. O Papagueno acaba de ser lançado no Brasil pelo Clube dos Autores. O livro de literatura infanto-juvenil foi inspirado nas vivências de Maria na infância, vivida no Rio de Janeiro.
Maria Saboya é uma pianista conhecida na Europa e no Brasil por suas pesquisas sobre a pedagogia do piano. Tendo também seguido uma formação em etnomusiologia, ela se dedicou ao estudo da estrutura do conto folclórico. Deste contato, veio a o desejo de contar suas próprias estórias, como o Papagueno.
O livro pode ser adquirido pela internet no site clubedosautores.com.br. A escritora e pianista está em Paris e não pode participar do lançamento por estar se recuperando de uma cirurgia.

Uma vida dedicada as artes

Maria Saboya é o nome artístico da carioca e que escolheu Paris para viver. Mas, muito antes de um nome artístico, uma menina de apenas seis anos, dedilhava as primeiras notas ao piano. A prova viva de que música é um talento nato, que vem de sangue, muito além de qualquer explicação.
A mãe de Maria, Yolanda Compans foi um gênio do violino. Uma criança prodígio no Brasil, que aos dez anos tocava violino em concertos e ainda compunha. "Eu nasci numa casa cheia de música. Ela era maravilhosa e essa paixão cresceu em mim. Mais tarde comecei a sentar ao piano e reproduzir o que ela tocava. Minha vó dizia, essa menina tem ouvido para música. E assim começou, eu era apenas uma garotinha", recorda.
Nascida no Rio de Janeiro, Maria Saboya estudou na Escola Nacional de Música, onde se diplomou. Sempre em busca de conhecimento, com uma vontade enorme pelo novo, ela afirma que teve a sorte de conhecer um professor polonês, que foi seu maior mestre. "Nesse meio tempo, muitas pessoas imigravam da Europa, depois da guerra. E eu encontrei esse professor polonês, que era aluno de Padereswki, que foi um enorme pianista, um dos maiores do mundo, com muito conhecimento e técnica e também foi presidente no final da vida. E eu tive essa sorte imensa de poder aprender com esse homem, coisas que quase ninguém ensina em lugar nenhum, ainda mais hoje, onde muito se perdeu", ressalta.
Por um período, a pianista se dedicou a dar aulas. Depois veio o casamento e o nascimento das três filhas. Já separada e com a caçula com pouco mais dois anos, Maria Saboya se aventurou em uma nova jornada em busca de conhecimento. Bolsista na Universidade de Indiana, a segunda maior escola de música dos Estados Unidos, Maria estudou por quatro anos, até se mudar para a Europa.
Na França, Maria estudou ainda mais, buscando diplomas. Segundo ela, lá você precisa ter um diploma francês, mesmo tendo qualquer outro diploma importante do mundo. "Conquistei os diplomas, inclusive com prêmios, e lá me instalei. Trabalhei m escolas de música, em conservatórios, fiz minha clientela de alunos particulares e mais tarde fundei uma academia de piano e uma associação musical, para ter mais liberdade no ensino sem precisar seguir aqueles padrões impostos pelo Ministério da Cultura local".

Passagem por São Miguel do Oeste

Aos poucos, Maria Saboya ficou conhecida e participou de atividades chamadas de máster classe, que reúne músicos e alunos por uma semana, apreendendo uns com os outros. Paralelo às aulas, em todas as suas formas, foram muitos concertos e parcerias com orquestras. Um vídeo publicado no You Tube tornou a pianista ainda mais conhecida, levanto até ela alunos de todo o mundo.
Foi assim com o doutor Grover, médico de São Miguel do Oeste. "Ele estava em Portugal e, já conhecendo meu trabalho pela internet, me pediu algumas aulas de aperfeiçoamento. Calhou por ser uma época em que podia atende-lo e fizemos um intensivo de algumas semanas e ele gostou muito, me convidando para conhecer Santa Catarina. Eu gostei muito deles, no começo pensei na viagem longa, mas aceitei e vim", contou em entrevista em março de 2014, quando passou seis semanas em São Miguel.
Em São Miguel do Oeste, Maria Saboya fez sucesso entre os amantes do piano e da música clássica, ministrando aulas, como para a professora de piano Leila de Oliveira.

Keli Fernandes/ Portal São Miguel

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Pèlerinage à Saint Jean le Désert

https://www.edilivre.com/pelerinage-a-saint-jean-le-desert-maria-saboya.html/
Pèlerinage à Saint Jean le Désert, mon nouveau livre publié en Août 2019 par les éditions Edilivre. Dans ce livre je raconte mon pèlerinage à Saint Jean le Désert, un ermitage localisé sur la montagne de la Roche Rousse dans la région de Digne-les-Bains, dans les Alpes de Haute Provence. Dans cet endroit sauvage et pur vivaient, au moment de ma visite, trois ermites, dont la plus âgée, Thaïs, était une femme remarquable de par sa force et sa spiritualité. Cette rencontre m'a profondément marquée et a changé ma vie, en me permettant de concrétiser, par la suite, toutes les valeurs véritables que je ressentais dans mon coeur et mon esprit, et que jusque là je n'avais pas encore complètement actualisé dans mes relations et dans mes activités.

Monday, January 29, 2018

ALEXANDER SIENKIEWCZ


Alexander Sienkiewicz. Fragmento de un cartel que promocionaba uno de sus conciertos en Brasil  © Fotografías del 
archivo personal de la familia Rechnitzer
Brasil salvó la vida a un virtuoso del piano. Alexander Sienkiewicz
tuvo que abandonar sus estudios en el Conservatorio de Berlín para
 refugiarse en Suiza de la macabra mano negra del nazismo. Su maestro
 Ignacy Paderewski, líder de la disidencia polaca en el exilio y uno de
 los grandes compositores del siglo pasado, lo hospedó en su casa, a
escasos pasos del lago Lemán, donde las interminables partidas de
ping-pong eran la única forma de amortiguar el helaje producto de la
escasez de carbón y leña que atizaba a Europa. Uno de los destinos
 posibles para la huida fue una nación remota llamada Colombia.
El músico polaco dirigió una petición manuscrita, fechada el 12 de junio
 de 1941, al Ministerio de Relaciones Exteriores para viajar en calidad de
 profesor de música. Las autoridades nacionales respondieron el 21
de agosto en un párrafo apretado, donde comunicaban la negativa a su
 petición de entrada al país debido a “las actuales restricciones migratorias”.
La fecha de nacimiento de Sienkiewicz no está clara. En la ficha consular
 brasileña consta que fue en mayo de 1898. Otras fuentes señalan junio de
1903. Todas coinciden, sin embargo, en que fue en Kazimierz Dolny, un
 pueblo de graneros con techos escalonados que miran sobre los
márgenes del río Vístula. Su número de expediente es el 136 y forma parte
 de la lista de ciudadanos judíos de toda Europa rechazados por Colombia
 durante los años más espinosos del Tercer Reich. Se habla de alrededor de
20.000 solicitudes entre 1933 y 1942. La Enciclopedia Judaica indica que
 en ese lapso ingresaron 3.595 judíos al país. Otros estudios suben la cifra
 a 6.000. De cualquier forma, los números son engañosos y dejan vacíos,
 si se tiene en cuenta que muchos entraron con documentos falsos o por
otro puerto suramericano antes de cruzar la frontera ilegalmente. Como el
galerista e historiador de arte Kazimiro Eiger, quien además de haber tenido
que renegar de su fe, y como tantos otros declararse católico, pasó estancado
 una temporada larga en Curazao antes de entrar al país en el 43.